A independência do Brasil não foi imediatamente reconhecida e nem teve a sua importância considerada logo de imediato. Ao proclamar o grito em 7 de setembro de 1822, não aconteceram comemorações ou fatos relacionados com o ato, conforme relatam a maioria dos livros de história. O próprio d. Pedro, na famosa Carta aos paulistas datada de 8 de setembro de 1822, ou seja, 1 dia depois do ato histórico, não fez referência ou deixou registros específicos sobre o que havia acontecido no dia anterior.
Ao se referir ao grito (independência ou morte), o então príncipe regente dava muito mais uma conotação de palavra de ordem contundente do que propriamente à um evento que deveria ser considerado memorável ou mesmo como uma situação sem volta, irreversível. O famoso grito do Ipiranga, assumia a conotação de uma declaração de guerra civil, ao invés de um encerramento das relações Brasil e Portugal.
Nem mesmo os principais jornais do Brasil que na época circulavam principalemnte na capital do Reino (Rio de Janeiro) fizeram referência ao que havia ocorrido na província de São Paulo no dia 7 de setembro.
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