O palacete foi construído em 1712 um rico português chamado André Álvares de Castro. Em 1802 o Brigadeiro Joaquim José Pinto de Moraes Leme entrou na posse do imóvel recebendo-o como pagamento de dívidas. Em 1843, a Marquesa o adquire.
Até 1867, ano do falecimento da Marquesa, foi esta casa palco de vários acontecimentos marcantes na vida da aristocracia paulistana, seja pelo seu casamento ao cel. Tobias de Aguiar, político influente e de imensa fortuna, seja pela inúmeras comemorações suntuosas registradas em crônicas da época e que celebrizaram o ''Palacete do Carmo''.
Herdado por seu filho, o casarão é posto em hasta pública em 1879, por ocasião do falecimento deste. Quem arremata é a Mitra Paulistana, para ali instalar em 1880 o Palácio Episcopal que ali ficou até 1909, quando comprou o imóvel a ''The São Paulo Gas. co. ltd.'' A partir de 1975, passou a ser ocupada pela Secretaria Municipal de Cultura.
A Cúria, quando ocupou o prédio, entendeu que as pinturas que a Marquesa mandara executar nas paredes e forros em ''obscenas'' e foram recobertos por camadas de tinta. Essas pinturas teriam como personagens, por exemplo, Napoleão e foram consideradas assim porque não retratavam cenas bíblicas e cairiam no desagrado dos bispos que iriam morar ali.
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