quarta-feira, 7 de abril de 2010

Podem me acusar de careta (ou do porque acredito que a Biblioteca de São Paulo não está dando certo)

Amanhã a Biblioteca de São Paulo completa 2 meses de funcionamento. Tempo suficiente para uma constatação: se mantiver esse formato, ela não funcionará. Não como uma biblioteca, pelo menos. Pode ser um centro cultural por exemplo. Mas nunca uma biblioteca.

Claramente existe uma confusão entre modernidade e atualidade na concepção do projeto. Sob o argumento de não ser uma "espaço careta como as outras bibliotecas", o frequentador pode fazer de tudo. Inclusive falar/conversar em voz alta sem ser incomodado por nenhum funcionário.

Quem usa biblioteca sabe que o princípio básico do uso de uma espaço como esse é justamente o silêncio para uma maior concentração e respeito com as outras pessoas.

Outro motivo é a fotografia abaixo que tirei em um domingo:



Sem nenhuma orientação, o cidadão de meias estava realmente se sentindo em casa. A ponto de, nessa posição, discuitr com sua mulher questões de finanças da família, briga de vizinhos, etc. Tudo em voz alta (para não dizer gritando).

Uma coisa é combater a postura de alguns maus profissionais que estão anos e anos trabalhando desmotivados em bibliotecas públicas espalhadas pela cidade em ambientes sisudos e cheios de formalidades. São pessoas que não tem a mínima condição de continuarem trabalhando porque são incapazes de dizer um simples "bom dia" ao leitor que chega. Outra é, em nome de uma "pegada" descontraída, liberar geral. Inclusive conversas em voz alta tornando impossível a leitura de um simples jornal dentro do ambiente.

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